A FIBROMIALGIA PÓS COVID-19

A fadiga, sintoma predominante na fibromialgia, é um dos sinais mais relatados pelos pacientes. Logo, essas pessoas podem estar mais vulneráveis à fadiga pós-covid. O segundo fator seria que os indivíduos com fibromialgia ao desenvolverem a covid-19 tendem a parar o tratamento medicamentoso e não têm condições de continuar fazendo exercícios físicos, que fazem parte do tratamento.

Com isso, os sintomas de dor no corpo e fadiga, típicos da fibromialgia, se associam à fadiga pós-covid. E ainda há um terceiro fator que é o comprometimento pulmonar da covid-19 que pode perdurar por diversas semanas, o que limita o paciente com fibromialgia de realizar condicionamento aeróbico, o que leva à piora das duas síndromes.

Os pacientes com fibromialgia devem ser orientados a retornar ou manter o tratamento medicamentoso, que deve ser otimizado por conta dos efeitos benéficos também na síndrome pós-covid. Deve-se instituir um planejamento de reabilitação com exercícios físicos individualizados para cada quadro e fisioterapia respiratória, quando necessária.

Já nos casos de covid-19 grave, os pacientes apresentam perda grande de força e massa muscular, além do comprometimento respiratório, o que torna necessária uma abordagem nutricional associada ao programa de exercícios. O acompanhamento é fundamentalmente clínico com o monitoramento dos sintomas. Quando necessário, devem ser solicitados exames laboratoriais para identificar sequelas viscerais da covid-19.


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